sexta-feira, 9 de novembro de 2007

DRINK DO CAPETA - Fez caipirinha com sangue do marido




Cachaçada regada a muita patifaria terminou em esfaqueamento ontem à tarde, no conjunto Cambará. A doméstica Francisca Laurinda, 31 anos, preparava uma ardente caipirinha quando discutiu com o namorado. Levou de imediato um ‘foguete’ bem em cima do olho esquerdo. Ficou rocha do hematoma e de tanta raiva.Como estava com a faca na mão, cortando os limões, Francisca não pensou duas vezes. Após pegar o murro, a mulher, braba feito siri na lata, enterrou a lâmina até o cabo nas costas do infeliz. O grito de dor ecoou pelo conjunto. O sangue misturou-se a caipirinha.Sem poder reagir, com uma faca cravada no lombo, o eletricista Hércules da Silva, 25, saiu se arrastando e conseguiu socorro. Minutos depois, agentes do 4º Distrito Policial prenderam Francisca em flagrante, ainda chapada e transbordando de álcool.A bebedeira estava rolando de boa na casa de um amigo do casal, na rua José Francisco, quando a infeliz decidiu inventar uma nova fórmula de caipirinha: limão, açúcar, cachaça e o toque especial, sangue do infeliz do seu marido.


Vive apanhando

Na recepção do 4º DP, ontem à tarde, ainda grogue e com bafo de cana, Francisca disse à reportagem que deu a facada porque não agüentava mais apanhar do namorado. “Toda vez que bebe, me bate. E o pior é que ele vive bêbado”, reclamou.A agressora, que alegou legítima defesa, informou que tem três filhos (lindo pra cara dela) e várias passagens pela Polícia. Virou ‘figurinha carimbada’ nos distritos por tanto brigar com o homem que escolheu para amar eternamente. “O único problema do Hércules é que ele vive bebendo e fica muito agressivo. Não sei que diacho é isso. Eu avisei pra ele que um dia o barato ia sair muito caro. Quero a separação”, avisou Francisca.


Arrependido

Depois dos curativos no pronto socorro Francisco Elesbão, Hércules retornou ao 4º DP e também foi para a tranca, acusado de espancar a amada mulher. O eletricista admitiu que deu a porrada na ‘lata’ da infeliz, mas não esperava o troco.“Tudo por causa da maldita cachaça. Tenho que parar de beber”, disse o cara, soluçando sem parar. Até o encerramento da edição, o caso ainda rolava no 4º DP.
OBS:Essa foi uma matéria publicada no Jornal Roraima Hoje, um jornal que está fazendo grande sucesso no Estado de Roraima, vale a pena conferir: www.roraimahoje.com.br/
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terça-feira, 6 de novembro de 2007

Sei Lá

É estranho
O sítio de onde eu venho
Cada passo que o mundo dá
Eu acompanho
Mas ao mesmo tempo
Fico para trás
Sei lá
O que se passa
O que a vida nos trás
sei o que passei
Merda atrás de merda
Fritei
Não venci
Mas lutei
E sei como lutei
Lutei como um simples ser
Na maneira como sou no estilo de viver
Sem drama
A calma em nome da minha alma
Sem ela o mundo se mata
Lento como um kuala
Sei lá
Aquilo que se passa
Aqui
Neste mundo complexo onde eu nasci
E nele habito
Sou tão estranho
Que me chamam ridículo
Não complico a vida das pessoas
Como um político
Sente a gente
Mas ao mesmo tempo está quente
Este micro mundo complexo
Eu represento

Esse aí é um trecho de uma música chamada Sei Lá, sempre gostei dessa parte e de certa forma tem um significado pra mim. Espero que gostem.